Nem todo tumor cerebral é câncer
Receber o diagnóstico de um tumor cerebral costuma causar grande preocupação, e uma das primeiras dúvidas que surgem é: “Isso significa que tenho câncer no cérebro?”. A resposta é: nem todo tumor cerebral é câncer. Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre tumores benignos e malignos, suas causas, sintomas e formas de tratamento.
O que é um tumor cerebral?
Um tumor cerebral é uma massa ou crescimento anormal de células no cérebro ou em estruturas próximas, como nervos cranianos, meninges ou glândulas. Eles podem ser benignos (não cancerígenos) ou malignos (cancerígenos). Ambos podem causar sintomas sérios, dependendo do tamanho e da localização, mas possuem comportamentos e prognósticos muito diferentes.
Tumores cerebrais benignos x malignos
Tumores benignos
- Crescem lentamente
- Não invadem tecidos vizinhos
- Raramente se espalham para outras partes do corpo
- Podem ser removidos por cirurgia, com boas chances de cura
- Exemplos: meningiomas, schwannomas, adenomas de hipófise
Tumores malignos (câncer)
- Crescem rapidamente
- Invadem tecidos cerebrais ao redor
- Podem reaparecer após tratamento
- Podem ser primários (originados no cérebro) ou secundários (metástases de outros cânceres)
Quais são os sintomas de um tumor cerebral?
Os sintomas de um tumor cerebral variam conforme a região afetada, mas alguns sinais comuns incluem:
- Dores de cabeça persistentes
- Crises convulsivas
- Alterações na visão ou na fala
- Fraqueza em um lado do corpo
- Mudanças de comportamento ou memória
- Náuseas e vômitos
Esses sintomas não significam necessariamente que há um câncer, mas devem ser avaliados por um neurocirurgião o quanto antes.
Diagnóstico: como saber se é câncer?
O diagnóstico é feito com exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia, seguidos, em muitos casos, de biópsia ou cirurgia para remoção do tumor. A análise do tecido determina se o tumor é benigno ou maligno e qual é o tipo específico.
Tratamentos disponíveis
O tratamento de tumores cerebrais depende do tipo, tamanho, localização e se é benigno ou maligno. As opções incluem:
- Cirurgia neurológica (frequentemente indicada para tumores benignos acessíveis)
- Radioterapia
- Quimioterapia
- Terapias-alvo e imunoterapia (em casos específicos)
Nos tumores benignos, muitas vezes a cirurgia é curativa. Já nos malignos, o tratamento pode envolver várias abordagens combinadas.
A importância do acompanhamento com o neurocirurgião
A presença de um tumor no cérebro exige atenção, mas não significa automaticamente que é câncer. Um diagnóstico precoce e o acompanhamento com um neurocirurgião especializado são fundamentais para definir o melhor caminho terapêutico e garantir qualidade de vida ao paciente.
26 de Maio de 2025
